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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FOTOS - ESTÁGIO SUPERVISIONADO II NA E.E MARIA DO CARMO V. DOS ANJOS












RESENHA - REPENSANDO O OBJETO DE ENSINO DE UMA AULA DE PORTUGUÊS

IRANDÉ Antunes. Aula de português – encontro & interação.(CAPÍTULO TRÊS) São Paulo: Parábola Editorial, 2003 – (Série Aula; um) 181 p. ISBN: 85-88456-15-x

REPENSANDO O OBJETO DE ENSINO DE UMA AULA DE PORTUGUÊS
[1] Macione Gomes Lobato
Marcelo de  Jesus Chucre
 Manoel da Silva Vilhena

As competências necessárias para que o sujeito interaja com seu meio social passam, sem dúvida alguma, por usos específicos da linguagem e a escola não pode negligenciar o desenvolvimento do aluno nesse âmbito. Por esse motivo, os professores da Educação Básica têm recebido muitos apelos para que mobilizem seus esforços no sentido de redirecionar as práticas de ensino de português. Dessa forma com sua obra a autora aponta caminhos e sugere atividades para as aulas de português.
Repensando o Objeto de Ensino de uma Aula de Português – é o terceiro capítulo da obra “Aula de Português: Encontro & Interação” escrita em uma linguagem pedagógica voltada para professores de ensino fundamental e médio, além de alunos universitários e todos que se interessam pelo estudo e ensino de português. No decorrer deste capítulo há sugestões para atividades, discussões, leituras e reflexões, o que torna o trabalho ainda mais didático, onde a autora destaca a importância de uma pré-definição do conteúdo programático, a partir daí, procurar desenvolver uma metodologia que possa ampliar a competência do aluno para o exercício cada vez mais pleno da fala e da escrita, incluindo também, a escuta e a leitura. Nesse sentido, a autora apresenta algumas orientações e sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas no âmbito da escrita, da leitura, da reflexão gramatical e da oralidade, ressalvando o não propósito de passar uma receita pronta, mas sim, um incentivo para o professor criar suas próprias atividades.
Irandé Antunes discorre este capítulo apresentando alguns exemplos de como os diversos textos que circulam na sociedade podem servir de instrumento para que o professor desenvolva atividades adequadas a tais objetivos. Mas, para que o docente utilize esses textos em suas atividades, é necessário que ele demonstre autonomia e assuma o controle de suas aulas; ele precisa ler e ouvir os textos que circulam socialmente para perceber neles oportunidades de trabalhar conteúdos relevantes, precisa ainda estar antenado a situações comunicativas reais (de dentro ou de fora da escola) para utilizá-las nas produções orais e escritas de seus alunos. Assim a autora apresenta este discurso com a finalidade de proporcionar aos professores da Educação Básica uma oportunidade de refletir sobre os novos rumos que as aulas de português precisam seguir para formar cidadãos capazes de utilizar a língua como um instrumento de interação. De acordo com a autora, as habilidades de usar a língua adequadamente concorrem para o desenvolvimento pessoal, social e político dos indivíduos.
Apesar da autora reconhecer que os educadores já vêm se empenhando em demonstrar um certo comprometimento, no sentido de trazer para a escola mais qualidade e êxito, com o ensino da língua, ela demonstra que há ainda, muitos pontos menos positivos, que ocorrem nas atividades pedagógicas, que requer maior atenção, pontuando para aspectos relevantes que necessitam ser revistos no ensino da língua materna. Apesar do empenho, ainda se constata um diagnóstico que aponta para a persistência de uma prática pedagógica que em muitos aspectos, ainda mantém a perspectiva reducionista voltada para o estudo da palavra e da frase descontextualizadas no ensino da língua. Este é o ponto de partida da autora que analisa as práticas pedagógicas, enfatizando a forma que a oralidade, a escrita, a leitura, e a gramática são trabalhadas em sala de aula. De tal modo a autora apresenta alguns princípios teóricos capazes de fundamentar um ensino da língua mais relevante e eficiente. Para isso tem como pontos de referência a prática da escrita, a prática da leitura, a prática da reflexão sobre a gramática e a pratica da oralidade. Na obra ela chama atenção sobre a interdependência existente entre teoria e prática, enfatizando como é importante que o professor entenda o significado dessa ligação mútua, no sentido de melhorar o desenvolvimento das suas práticas em sala de aula, destaca também, a importância de não acomodação do educador, que deve assumir uma postura ativa, procurando meios de se envolver em pesquisas, no sentido de transformar sua prática baseando-se em estudos, que possibilite a aquisição de uma ampla fundamentação teórica.
 Preocupada com as práticas tradicionais de ensino de português que ainda persistem, a professora Irandé Antunes termina incentivando o professor a assumir autonomia didática. A autora reconhece que foi bastante enfática e que, em alguns momentos, se deixou levar pela emoção, pois seu objetivo é transmitir aos professores da Educação Básica um apelo amoroso para que estes reflitam e busquem novas alternativas para suas aulas de português.
 “Aula de português: encontro e interação” é apenas uma semente que integra uma discussão aberta e contínua na busca por caminhos para um ensino da língua cada vez mais eficaz.


[1]  Acadêmicos do curso de Licenciatura em Letras/Francês da turma (5LIC-F-T), disciplina Estágio Supervisionado em Docência II (LP), do Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP. Profª. Fádia Cristina M. de Oliveira. Macapá, 2010
ESCOLA ESTADUAL MARIA DO CARMO VIANA DOS ANJOS
INTRODUÇÃO
[1] Macione Gomes Lobato
Marcelo de  Jesus Chucre
 Manoel da Silva Vilhena

O presente relatório tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado II do curso de Licenciatura em Português/Francês - IESAP, da disciplina Estágio Supervisionado II, ministrada pela professora: Fádia desenvolvendo um conteúdo aceitável ao planejamento repassado aos discentes, além disso, retratar a realidade do setor escolar, apontando seus aspectos sociais, culturais, físicos e pedagógicos, em relação ao ensino e aprendizado realizando em seguida um balanço sobre essas atividades desenvolvidas. O estágio foi realizado  na Escola Maria do Carmo, no período de 20 de outubro à 03 de novembro de 2010.
O estágio é necessário à formação profissional a fim de adequar essa formação às expectativas do mercado de trabalho onde o licenciado irá atuar. Assim o estágio dá oportunidade de aliar a teoria à prática e visa fortalecer a relação entre
ambos baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social, econômica e do trabalho em sua área profissional.
Como estagiário de LP, constantemente ouvimos, de um ou de outro aluno, que “a LP “ é uma matéria chata” “esta aula não é nada atrativa”, além de outras afirmações. Para mudar a didática do ensino da LP na escola tornando-a dinâmica, rica, viva, é preciso mudar antes o conceito que se tem da disciplina. É preciso reconhecer que ela é fruto do trabalho humano e, como tal, está sujeita a erros e acertos. É preciso também reconhecer que ela evolui e se modifica no tempo, em função do uso que se faz dela. 
Não é possível capacitar alunos ensinando conceitos desvinculados da realidade, ou que se mostrem sem significado para eles, esperando que saibam como utilizá-los no futuro. Por isso, faz-se necessário pensar em tornar o ensino de LP uma das formas de preparar os alunos para a participação ativa dentro da sociedade. 
O desafio para nós estudantes de licenciatura em LP é mudar a forma de pensar e de ensinar LP. E o estágio possibilitou um repensar da educação de LP.
Com a exposição deste, almejamos contribuir para o progresso da educação em nosso Estado, pois essa observação possibilitou uma auto-avaliação, o que certamente acrescentará interações bastante expansivas e de caráter prático


IDENTIFICAÇÃO

1.1 Dados dos estagiários:

Marcione Gomes Lobato, Marcelo de  Jesus Chucre e Manoel da Silva Vilhena, acadêmicos ao curso de Licenciatura Plena em Letras/Francês, cursando o 5º período no turno da tarde – turma 5LIC-F-T no Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP.


1.2 Dados da escola campo de estágio

v     Nome da escola: Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos
v     Código da Escola no INEP/MEC:16002580
v     Endereço: Av. Francisco Alves Corrêa, 30 -  Bairro: Jardim Felicidade II
v     CEP: 68909-390  -  Telefone: (96) 3251-3111  -  Município: Macapá     UF: AP
v     Data de Criação da escola: 02 de abril de 1993, através do Ato nº 0594 - GEA
v     Categoria: Escola Pública Estadual
v     Caixa Escolar: C.G.C. 00.889.798/0001-74
Diretor: Zozimar Uchoa da Silva
v        Administrador: João Filho Picanço
v        Secretária Escolar: Odete Almeida





3 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA-CAMPO DE ESTÁGIO

 HISTÓRICO DA ESCOLA

A Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos, com Ato nº 0594 - GEA, foi inaugurada no dia 02 de abril de 1993, pelo chefe do poder executivo o então Governador do Estado do Amapá Anníbal Barcellos.
Segundo informações verbais de antigos funcionários, o primeiro diretor da escola chamava-se Alfredo (sobrenome desconhecido devido não haver registros), o qual permaneceu no cargo somente no período de um mês, sendo substituído pelo professor Raymundo Magalhães Ferreira, tendo como secretário escolar José Cordeiro dos Santos.
O espaço físico da escola era composto por tês corredores; 04 banheiros coletivos, sendo 02 masculinos e 02 femininos; 01 biblioteca; 01 sala da direção; 01 sala da secretaria escolar; 01 sala da supervisão; 01 sala dos professores (com banheiro privativo); 01 uma sala específica para o ensino especial; 16 salas de aula, medindo aproximadamente 48m2 cada, sendo que, uma dessas salas era específica para a disciplina de Educação para o Lar, cada sala de aula também tinha armários para os alunos; um espaço para a cozinha e refeitório e 01 quadra poliesportiva, com estrutura metálica, coberta de zinco e cercada com alvenaria e arame galvanizado. O forro de todas as salas era feito de madeira (lambri) e o telhado de telha de fibrocimento tipo brasilit.
A escola iniciou suas atividades ofertando Ciclo Básico de Alfabetização - CBA, que abrangia a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª séries do antigo 1º Grau, colaborando ativamente na formação básica intelectual da sociedade. A partir de 1994, por necessidade da comunidade local começou a trabalhar a 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries, até que em 1999 a escola amplia seu nível de ensino, passando a ofertar o 1º ano do ensino médio. Em decorrência da demanda de vagas, a partir do ano de 2000 foi-se extinguindo, gradualmente, as séries iniciais e ampliando o ensino médio, até que em 2003 a escola trabalhava somente com turmas de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e turmas de 1º a 3º ano do ensino médio, garantindo que a população do bairro Jardim Felicidade II e adjacentes não precisava mais se deslocar para o centro da cidade para concluir a educação básica.
Ao longo de seus 14 anos a escola passou por inúmeras reformas em seu prédio, tendo obras que iniciaram em um governo e terminaram no final do mandato do governo seguinte. Por esse motivo a escola sempre buscou se adaptar às situações adversas e em conjunto com a comunidade criou alternativas para que as aulas não fossem paralizadas, como exemplo, a realização das aulas em salas improvisadas na quadra de esportes e a adoção de um turno intermediário, passando a existir quatro turnos de funcionamento, devido a existência de poucas salas de aula para um grande quantitativo de alunos.
Desde sua criação a escola preocupada em proporcionar aos alunos e comunidade eventos que incentivasse a cultura e a integração entre pais-professores e escola-comunidade realizou vários projetos de cunho sócio-educacional como: Festival da Cultura, Festa Junina, Festa das Mães, Mostra Pedagógica, Caminhada Ecológica, Multirão de Serviços, Campanha de Higienização, Dia do Estudante, Palestras Educativas, entre outras. A Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos sempre teve como meta a interação da escola com a comunidade, tendo como objetivo principal o crescimento intelectual, moral e social do nosso estudante, para se formar em cidadão atuante, que contribua para um mundo mais justo e uma comunidade/sociedade mais digna.
Estrutura Física
A Escola Estadual Maria do Carmo Viana dos Anjos, contém um espaço físico que é composto por três blocos; quatro banheiros coletivos, sendo um masculinos e dois femininos; uma biblioteca; uma sala da direção; uma sala da secretaria escolar; uma sala da supervisão; uma sala da TV escola; um laboratório de informática com aproximadamente trinta computadores; sala dos professores com banheiro privativo; uma sala específica para o ensino especial; dezesseis salas de aulas, medindo aproximadamente 48 m2 cada, sendo que, uma dessas salas é específica para a disciplina de educação; uma cozinha e um refeitório; uma quadra poliesportiva, com estrutura metálica coberta de zinco e cercada de alvenaria e arame galvanizado.



O ESTÁGIO

3.1 Orientações Teóricas No IESAP
A etapa inicial de nosso Estágio consistiu em orientações teóricas que se devolveram na prática as competências e assistido de perto a realidade na sala de aula.
Segundo Irandé as competências necessárias para que o sujeito interaja com o seu meio social passam, sem dúvida alguma, por uso específico da linguagem e a escola não pode negligenciar o desenvolvimento do aluno nesse âmbito. Por esse motivo, os professores da educação básica tem recebido muitos apelos para que mobilizem seus esforços nos sentido de redirecionar as práticas de ensino de português. Dessa forma com sua obra a autora aponta caminhos e sugere atividades para as aulas de português.
De fato não é mais possível dar aula com o que foi aprendido na faculdade ou achar que a tecnologia é coisa para especialistas.  Trabalhar sozinho sem trocar experiência com os colegas, e ignorar as didáticas de cada área são outras práticas condenadas por especialistas quando se pensa no professor de LP do século 21. Planejar e avaliar constantemente acreditando que o aluno pode aprender, por outro lado, é essencial na rotina dos bons profissionais. Essa nova configuração no perfil profissional está embasada em medidas governamentais e em pesquisas sobre a prática docente. Antes achava-mos que a principal função do professor era passar o conhecimento aos alunos. Jean Piaget, Lev Vigotsky e outros estudiosos mostraram que o que realmente importa é ser um mediador na construção do conhecimento e isso requer uma postura ativa de reflexão, autoavaliação e estudo constante. Tudo isso, é claro, porque os alunos também não são os mesmos de décadas atrás – longe disso. Com a democratização do acesso a internet no fim dos anos 90, passamos a ter nas escolas alunos que interagem desde cedo com as chamadas tecnologias de informação de comunicação, o que exige um olhar diferente sobre um impacto disso na aprendizagem. Finalmente, não podemos nos esquecer de que esses estudantes conectados tem uma relação diferente com o tempo e com o mundo, o que coloca desafios para a docência.
Segundo Navarro (2000) as diversas temáticas envolvendo os estágios supervisionados, contribuem para uma base sólida para a formação dos profissionais da educação apesar das dificuldades, considerando que nem sempre os professores e estagiários tem clareza sobre os objetivos que orientam suas ações no contexto escolar e no meio social onde se inserem, sobre os meios existentes para realizá-los, sobre os caminhos e procedimentos a seguir, ou seja, sobre os saberes de referência de sua ação pedagógica, faz sentido investir no processo de reflexão nas e das ações pedagógicas realizadas nos contextos escolares (apud PIMENTA; LIMA, 2004).
As atividades que articulam as ações pedagógicas são:
·         As interações entre professores, os alunos e os conteúdos educativos em geral para a formação do humano;
·         As interações que estruturam os processos de ensino-aprendizagem;
·         As interações nas quais se atualizam os diversos saberes pedagógicos do professor e dos quais ocorrem os processos de reorganização e ressignificação de tais saberes.
As autoras defendem uma nova postura, uma redefinição do estágio, que devem caminhar para reflexão a partir da realidade.
Na direção desse aprofundamento, Pimenta (1994) partindo de pesquisas realizadas em escola de formação de professores, introduz a discussão de práxis, na tentativa de superar a decantada dicotomia entre teoria e prática. Observamos que o estágio ao contrário do que se propugnava, não é atividade prática, mais teórica, instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como atividade de transformação da realidade. Nesse sentido, o estágio curricular é atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, esta, sim, objeto da práxis. Ou seja, é no contexto da sala de aula da escola, do sistema de ensino e da sociedade que a práxis de dá.
Portanto analisando o estágio como um todo não foi difícil realizá-lo, pois, pelo fato de tratar-se de pessoas adultas notava-se sempre grande interesse e atenção em relação as aulas aplicadas o que ajudava a melhorar cada vez mais o trabalho em sala de aula. Alem disso, não foram encontrados problemas no decorrer da regência, fato que culminou no sucesso deste Estágio


1.1 Observação e Participação no contexto Escolar
A observação constitui a primeira fase do Estágio Supervisionado II. Foi realizada no período de 20 de outubro à 03 de novembro de 2010, na Escola Maria do Carmo, localizada na Avenida Francisco Alves Correa Nº30, Jardim Felicidade na Cidade de Macapá-AP,  numa turma única de 3ª série do Ensino Médio, 3º turno, sob a regência do professor Jonildo Souza Ferreira Lima.
Na primeira visita à escola, fomos recebido pelo secretário que nos apresentou o diretor, que fez um breve comentário sobre a instituição, em seguida fomos informados já pelo secretário que as aulas do turno vespertino começam às 18h 30min e terminam às 22:30min, com a duração de 45 minutos cada aula e tendo um intervalo de 15 minutos entre o terceiro e quarto horário. Lembrando que nesse intervalo é oferecida a merenda aos alunos e se estende por mais alguns minutos.
O primeiro dia em que tivemos contato com a turma foi no dia 20 do mês de outubro. Nessa aula, o  professor regente nos apresentou aos alunos, e demos início a observação.
 A sala, onde estagiamos, é clara, mas muito quente devido à cobertura e às janelas que oferecem pouca ventilação. A sala se localiza no ultimo pavilhão com pouca iluminação. Isso favorece a dispersão dos alunos nas aulas, além disso, o barulho e a movimentação produzida fora da sala atrapalham as aulas. A maioria das cadeiras é separada (mesa e cadeira) tendo poucas que são cadeiras com apoio para escrever, e todas são dispostas em fila. O tipo de cadeira utilizada traz prejuízos em dois aspectos: ocupa muito espaço e atrapalha a realização de atividades em grupos. 
As aulas na maioria das vezes começaram no horário, mas sempre terminaram alguns minutos antes do previsto.
O professor regente tinha domínio do conteúdo; o conteúdo era apresentado de forma que as dificuldades estivessem em uma escala crescente; motivava os alunos perguntando ou valorizando suas dúvidas; preocupava-se com aprendizagem; sabia se o aluno tinha a capacidade (pré-requisito) para aprender o que ela estava  ensinando e resolvia exercícios  adequados ao nível da turma.
Durante as aulas observadas, o professor regente não utilizou recursos além do quadro branco, pincel e realizando uma aula tradicional. 
A turma era composta por 20 alunos. Os alunos eram muito agitados e se dispersavam com muita facilidade. Eles conversavam muito, mesmo estando posicionados desfavoravelmente às conversas paralelas. Nessa turma foi possível formar vários subgrupos de alunos: os atenciosos com facilidade para aprender; os desinteressados, mas com facilidade para aprender; os atenciosos com dificuldade para aprender; e os desinteressados com dificuldade para aprender. Nem todos participavam da aula, perguntando, questionando ou resolvendo os exercícios.
Por fim, a maior dificuldade observada foi (o grande número de conversas paralelas...etc) de alunos, o que dificultava o trabalho do professor regente e que com certeza dificultará o nosso também, no período de regência.
Pois, já que a turma apresentava níveis diferentes de aprendizagem, seria necessário um atendimento individualizado e com tantos alunos seria muito difícil. E esse será o nosso grande desafio.
Contudo, o início dessa fase nos proporcionou um entrosamento com outros estagiários, professor regente e comunidade escolar do campo de estágio para que exista efetivamente uma troca de experiência. Além disso, oportunizou condições de integração no contexto escolar para que possamos identificar características do funcionamento interno e da integração com a comunidade externa. E, sobretudo o conhecimento do desenvolvimento da turma para o planejamento das aulas de estágio.

3 Intervenção Pedagógica
Todas as etapas do Estágio Supervisionado II foram importantes e enriquecedoras, mas nenhuma delas se compara aos momentos mágicos vividos numa sala de aula que, apesar da pequena quantidade de alunos, requereu muito do estagiário.
Encarar frente a frente toda a dialética educacional, os problemas, como atrasos, o cansaço visível na face da maioria dos alunos, pois, muitos cochilam em alguns momentos da aula.
Além disso, foi muito proveitosa a troca de conhecimentos, a atenção que disponibilizaram cada um do seu jeito, para melhor compreensão dos assuntos e dos temas abordados, embora uma pequena parte, ou seja, dois (02) ou três (03) alunos que em alguns momentos precisaram ser chamados a atenção.
Pode-se também observar que o retorno foi muito bom não apenas pelo aprendizado, pelos gestos de aceitação, mas pela atenção dispensada a cada atividade aplicada em sala de aula, via-se que a recíproca era verdadeira, uma vez que no último dia do referido Estágio foi desenvolvida uma atividade avaliativa da qual se obteve um resultado satisfatório de acordo com o nível de conhecimento de cada aprendente.
No começo os alunos ficaram meio inseguros principalmente os homens, uma vez que a professor estava sendo substituído por estagiários. No entanto após início dos trabalhos e com o andamento das aulas, os mesmos foram adaptando-se à metodologia aplicada em sala de aula.
Procurou-se elaborar aulas diferenciadas que despertassem a curiosidade e atenção dos mesmos; percebeu-se também o interesse cada vez maior, a interação com os assuntos abordados e a relação de amizade com os estagiários, explícitos nas palavras de apoio, nos elogios e o carinho demonstrado nesse período. As atividades dadas em sala de aula, as pesquisas encomendadas foram realizadas com êxito por parte dos discentes, criou-se ainda, um laço afetivo muito forte, fato que proporcionou o sucesso no processo de ensino-aprendizagem bem como o reconhecimento do trabalho, empenho e profissionalismo dos estagiários.
No primeiro dia sempre dá um nervosismo, os olhares como quem diz: "já vem esses caras aí mudar tudo", assusta um pouco os alunos já acostumados com a didática do professor e a dinâmica das aulas ministradas, nos dias seguintes com a introdução dos assuntos e as dinâmicas aplicadas os alunos foram gostando do jeito diferenciado de passar as aulas e conseqüentemente aprendendo a matéria.
Nas aulas posteriores notava-se o explicito interesse e a interação se estabelecia de maneira expressiva, os alunos se ofereciam para ajudar a buscar livros, televisores, papeis e outros matérias que fossem ou seriam utilizados na aula, além das pesquisas sempre que solicitadas pelos estagiários e ainda a participação cada vez mais calorosa por parte dos mesmos.
O professor da sala a sempre muito prestativo se colocou sempre a disposição para sanar qualquer problema ou dúvidas que fossem surgindo, além disso, todos os profissionais da escola estavam à disposição e sempre que solicitados atenderam de forma muito gentil, sejam porteiros, zeladoras, merendeiras, diretores, secretários enfim todos estavam inseridos nesse processo de ensino-aprendizagem.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto neste relatório conclui-se que o estágio desenvolve uma atitude de autonomia, senso crítico e criatividade nos estagiários, possibilitando assim a descoberta de novos espaços e intervenções significativas para a formação de profissionais aptos e inteiramente dedicados a cumprir o seu papel de educador.
O relatório retrata ainda a realidade sobre o ensino da Língua Materna no ensino fundamental e médio, mostrando conteúdos programáticos, postura do professor em sala de aula, postura e receptividade dos alunos e principalmente as avaliações críticas a respeito de métodos utilizados que contribuem ou inibem o aprendizado dos alunos dessas séries. O relatório trata também da diferença existente entre o ensino em uma instituição particular e o da rede pública, pois infelizmente isso foi constatado em termos de estrutura, equipamentos, segurança e conforto oferecido aos alunos e professores e até mesmo o maior empenho de todos os profissionais envolvidos neste processo.
Após a aplicação deste atribuimos a grande importância do educador no processo de aprendizagem e na formação de cidadãos críticos e capazes de interagir em seu meio, não só no sentido de adquirir conhecimentos e sim de ampliar sua relação com o meio em que vive e atua.
O estágio foi um período em que buscamos vincular aspectos teóricos com aspectos práticos, foi um momento em que a teoria e a  prática se mesclaram para que fosse possível apresentar um bom resultado, e sobretudo, perceber a necessidade em assumir uma postura não só  crítica, mas também reflexiva da nossa prática educativa diante da realidade e a partir dela, para que possamos buscar uma educação de qualidade, que é garantido em lei (LDB - Lei nº 9394/96).
Realmente não foi fácil esse estágio, encontramos diversas dificuldades. Infelizmente, foram poucas as oportunidades de realização de um trabalho individual na tentativa de tentar sanar dificuldades específicas. Além disso, detectamos através de diálogos que os alunos gostam de estagiário. Pois é um momento diferenciado  e consequentemente agradável.  Buscamos na medida do possível dinâmicas para ministração das aulas, conversas informais sobre a importância do estágio e do estagiário.
As expectativas foram superadas, a etapa do estágio fora gratificante para nós. Pois precisamos ter uma postura efetiva de um profissional que se preocupa verdadeiramente com o aprendizado, que deve exercer o papel de um mediador entre a sociedade e a particularidade do educando. Devemos despertar no educando a consciência de que ele não está pronto, aguçando nele o desejo de se complementar, capacitá-lo ao exercício de uma consciência crítica de si mesmo, do outro e do mundo, como dizia Paulo Freire. Mas como fazer isso é o grande desafio que o educador encontra, no estágio não foi diferente, buscamos a cada momento ser mais que professores, sermos educadores.
Mas sem dúvida alguma o nosso aprendizado foi imenso, mesmo com as dificuldades e os revés, os pontos positivos foram uma experiência memorável.
Enfim, temos a sensação de que somos vitoriosos, por alcançar os objetivos  traçados para este estágio, por transpor as dificuldades encontradas e, sobretudo, conquistar se não todos os alunos, pelo menos uma parte.




REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
CEREJA, William Roberto; e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens. 1ª ed. São Paulo: Atual, 203.
REVISTA Nova Escola, Edição 236, São Paulo. Editora Abril
IRANDÉ, Antunes, Aula de português – encontro & interação, São Paulo: Parábola Editorial, 2003.


[1] Experiência e Prática Docente na Escola Campo, Relatório apresentado ao curso de Licenciatura em Letras/Francês da turma (5LIC-F-T) como requisito final para a disciplina Estágio Supervisionado em Docência II (LP), do Instituto de Ensino Superior do Amapá – IESAP. Elaborado sob a orientação da Profª. Fádia Cristina M. de Oliveira. Macapá, 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA RAIMUNDA VIRGOLINO


INTRODUÇÃO
Este trabalho relata o desenvolvimento do Estagio Supervisionado II, do curso de Licenciatura Plena em Letras Português Francês do Instituto de Ensino Superior do Amapá- IESAP.
Acredita-se que a disciplina do Estagio Supervisionado II, tem como principal requisito a pesquisa de campo que contribui para a integração da teoria repassada na faculdade e a prática em sala de aula. Tendo como objetivo de pesquisa as Três séries do Ensino Médio, destacando a docência na disciplina de Língua Portuguesa.
O presente relatório está dividido em quatro etapas. Na primeira, destacam-se informações teóricas passadas na academia, para que estas dessem suporte para o desenvolvimento de um trabalho organizado e eficaz. O segundo momento está na pesquisa realizada na escola estagiada, através de observações do contexto escolar. No terceiro momento, foram organizadas as informações coletadas, para que posteriormente pudessem auxiliar na intervenção em sala de aula, contribuindo para a aquisição de conhecimento do espaço escolar dos acadêmicos como futuros docentes. No ultimo e quarto momento, está na prática desenvolvida para a contribuição de aprendizagem dos docentes.
Essas ações contribuem para uma percepção da realidade escolar, devendo ressaltar que a teoria e pratica devem estar unidas para um melhor desempenho do ensino aprendizagem. Além de fazer perceber a flexibilidade e postura que o professor deve adotar em classe.   

1-    IDENTIFICAÇÃO
1.1 Dados dos estagiários
Jackson Jonas Gualberto Ferreira
Jarlison Gualberto Ferreira

Curso de Licenciatura Plena em Português Francês
5º período – Turma 5LIC-F-T- ANO 2010

Inicio da Disciplina Estagio Supervisionado II em 09 de Agosto de 2010 e término em 11 de Dezembro de 2010, perfazendo um total de 100 horas.

 1.2 Dados da Escola- Campo de Estágio
Escola Estadual Professora Raimunda Virgolino, localizada na Vila das Oliveiras, nº 837, Pedrinhas, nesta cidade de Macapá.
Telefone para contato: (096) 3212-5199/3212-5268

Professora colaboradora:
Alda Dias, Professora de Língua Portuguesa do ensino Médio
2-    CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA- CAMPO DE ESTÁGIO

2.1 Histórico e Estrutura Física
A Escola Estadual Professora Raimunda Virgolino, situada na Vila das Oliveiras, nº 837, no bairro das Pedrinhas, na cidade de Macapá, no Estado do Amapá. A Escola faz parte da rede publica de ensino, fora criada através do decreto nº 1013 em 17 de marco de 2000, no governo de João Alberto Capiberibe recebendo este nome em homenagem a Professora Raimunda Virgolino, profissional que dedicou sua vida em prol da educação do Amapá e foi inaugurada em Maio do mesmo ano, visando absorver a alta quantidade de alunos da Escola Estadual Professora Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, bem como proporcionar as comunidades dos bairros: Jardim Marco Zero, Araxá, Beirol, Jardim Equatorial e Pedrinhas um estabelecimento mais próximo, onde foram ofertadas as primeiras séries do Ensino Médio e Fundamental, sendo posteriormente em 2001 oferecidas também a modalidade da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio- EJA. Iniciou-se com um total de 897 alunos distribuídos nos três turnos, sendo 5º serie( Ensino Fundamental) e 1º serie (Ensino Médio). Com o reordenamento estabelecido pela SEED após 2003 extinguiu-se o Ensino Fundamental, ficando sob a responsabilidade da Escola Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, que por sua vez não mais ofertaria a Educação de jovens e Adultos do Ensino Médio passando a assumir esta modalidade de ensino a Escola Raimunda Virgolino.
Hoje o estabelecimento de Ensino funciona no primeiro e segundo turno atendendo o Ensino Médio e no 3º turno a EJA Médio 1º e 2º etapa. Temos atualmente 1665 alunos matriculados, assim distribuídos: 1º turno 568, 2º turno 510 e 3º turno 587. O quadro efetivo é de 117 funcionários, distribuídos entre professores, setor administrativo, corpo técnico e Caixa Escolar.
A diretora é a Professora Maria Fátima Oliveira, Graduada e Pós- Graduada em Administração, decreto nº 0259/2009, ressonância ao que estabelece as diretrizes emanadas pela Secretaria de Estado da Educação. Tendo apoio de 01 (uma) secretária escolar, 03 (três) supervisores, sendo todos com Pós- Graduação e 01(um) mestrado e 01(uma orientadora) Pós-Graduada.
Todos os professores são pós-graduados e alguns possuem mestrado e carga horária diária de trabalho na escola é de 5 (cinco) a 6(seis) horas, sendo que a maioria trabalham em outras instituições principalmente as de rede privada. Atualmente ocorrem 02(duas) reuniões de pais e mestres por ano, no conselho de escola ocorrem 04(quatro) plantões pedagógicos, a escola possui grêmio estudantil que promove eventos no dia do estudante e a escola promove gincanas multidisciplinares com o objetivo de doação de alimentos para sorteio entre os alunos carentes.
A escola é construída em alvenaria sendo de 02 (dois) andares, possuindo 15 (quinze) salas de aula com 02(dois) ventiladores cada uma, sendo que apenas 14 (quatorze) funcionam no 1º turno, 13 (treze) no 2° turno e 14 no 3º turno, 01 (uma) sala de professores, 01 (uma) biblioteca climatizada e com amplo espaço para leitura com mesas e cadeiras, 06 (dois) banheiros sendo 04(quatro) para os alunos e 02(dois) para funcionários, 01(uma) sala de informática com vários computadores, mas ainda não funcionam devido a falta de sistemas operacionais, 01(uma) sala de multiuso que serve para aulas de dança e teatro, 01(um) refeitório, 01(uma) quadra de esportes coberta com vestiários, 01(uma) televisão, 01(um) vídeo cassete, 01(uma) sala para xérox e 01(uma) lanchonete alugada para uma pessoa da comunidade, 01(uma) sala de TV escola, vários filmes educativos, acesso facilitado para deficientes físicos, possui uma área de lazer com uma pracinha em jardinagem e bancos para acentos.

2.2 Aspectos Pedagógicos
A escola trabalha de forma avaliativa com os alunos por bimestre, no qual os alunos são avaliados por trabalhos individuais ou em grupos dentro da sala de aula, além de o professor avaliar através do interesse, participação e de provas que podem ser duas ou três por bimestre dependendo do método de cada professor.
Quanto ao Plano Político Pedagógico da escola, foi motivada primeiramente pela inexistência de uma diretriz pedagógica para nortear as ações educacionais, mais preferencialmente pela necessidade de implantar e implementar, atividades e programas, de forma técnica e coordenada, visando acelerar uma política de educacional.
Este planejamento tem como característica contribuir na formação de alunos autônomos, conscientes, reflexivos, participativos, cidadãos atuantes, éticos e, principalmente, felizes, entre outras características similares e jamais com características de passividade, submissão e alienação. Além de disponibilizar ao educando a orientação necessária ao seu desenvolvimento integral, oferecendo-lhe uma melhor condição de adaptação e avanço à aprendizagem, oportunizar a vinculação da educação escolar ao mundo do trabalho e às praticas sociais vigentes, contribuir para o pleno desenvolvimento do educando no seu preparo para o exercício da cidadania e para o progresso da vida, promover cientifica e humanisticamente o aluno a partir de suas experiências extra-escolares e estimular a formação integral do educando capacitando-o para uma convivência intra e intersocial.
A escola assegura em sua pratica educativa o pleno desenvolvimento da educação Básica no que se refere às ações técnicas pedagógicas administrativas adequando-as à realidade dos alunos nos níveis e modalidades de ensinos ministrados no estabelecimento, possibilitando uma gestão democrática plena de autonomia de forma a garantir o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, assegurando padrão adequado de qualidade ao ensino ministrado.
Constituem como objetivos da Escola Estadual Profª. Raimunda Virgolino: Ministrar o Ensino Médio e a Educação de Jovens e Adultos (1ª e 2ª Etapas), sob a égide da Lei n° 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e da Lei n° 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente, como também, da Legislação Complementar emanada dos Conselhos Nacional e Estadual de Educação. Alem de desenvolver a capacidade de organização dos educandos quanto à preservação e limpeza do ambiente educativo, pontualidade, horários da escola e o zelo ao patrimônio escolar, vivenciar juntamente com a comunidade escolar, atitudes como humildade, respeito, postura, disciplina e solidariedade.
A instituição deseja que o educando seja capaz de sentir indignação diante de injustiças e de perda da dignidade humana, apresentar companheirismo e solidariedade nas relações entre as pessoas; bem como respeito às diferenças culturais, raciais e estilos pessoais, planejar atividades e dividir tarefas, tendo disciplina no trabalho e no estudo, demonstrar sensibilidade ecológica e respeito ao meio ambiente, praticar o exercício permanente da crítica e da autocrítica, bem como a criatividade e o espírito de iniciativa diante dos problemas, demonstrar atitude de humildade, mas também de auto-confiança.
A escola tem como metas assegurar em sua organização cultural e funcional o pleno desenvolvimento da Educação Básica visando a adequação da realidade dos alunos aos níveis e modalidades de ensino ministrado no estabelecimento, ofertar o Ensino Médio e a educação de Jovens e Adultos de nível médio em período integral nos turnos matutino, vespertino e noturno, de acordo com a legislação educacional vigente, ministrar a Educação Básica cumprindo módulos aulas de 50 (cinqüenta) minutos para o turno diurno e 45 (quarenta e cinco) minutos para o turno noturno, cumprir carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos excluídos o tempo reservado à avaliação final, organizar a Educação Básica em séries anuais e/ou etapas de estudos, com base na idade e créditos escolares dos alunos, classificar em séries de ensino médio regular ou em 1ª e 2ª etapas da EJA, com promoção, alunos da própria escola, assim como, alunos transferidos oriundos de outros estabelecimentos de ensino, integrar a comunidade escolar e toda a população do entorno da escola, disponibilizando seu espaço físico para associações e entidades legalmente constituídas com a realização de eventos e programações esportivas, cientificas e culturais, de forma racional e de interesse desde educandário e construir um ambiente democrático, numa gestão escolar participativa, criando um clima de livre contribuição para os servidores da escola, onde todos dêem idéias, façam e recebam criticas e, sobretudo tenham a grandeza de aceitarem o consenso promovido pela maioria absoluta. Vale lembrar ainda que, tem como objetivo conscientizar da importância do estudo, como fonte de conhecimento e apta-afirmação, estimular a participação da comunidade nas ações da escola, ser espaço de interação e discussão conduzindo na busca de alternativas e ter todos os jovens em idade escolar, freqüentando a escola.
Quanto à organização técnico administrativa a escola possui: Direção Escolar, Secretaria Administrativa, Secretaria Escolar, Serviços Técnicos Pedagógicos, Órgãos Colegiados (Conselho Escolar, Conselho de Professores, APAMA e Grêmio Estudantil), Coordenações de Áreas (Letras e Arte, Ciências Exatas, Ciências Humanas, Ciências Biológicas e Fundamentos) e Comissões de Trabalho.
A escola tem como proposta curricular fazer a mediação entre as ações do ordenamento do sistema de ensino, de sua relação com a comunidade escolar com a sociedade, organizando-se para que a população reconheça a educação escolar como um serviço público de qualidade, com capacidade de interferir em seus projetos individuais e coletivos. Desse modo, a proposta curricular objetiva restabelecer as relações humanas, aferir poderes, consolidar a cultura, repensar as rotinas, ressignificar a prática educativa.
As ações técnico-pedagógicas tem como base cientifica o método construtivo-dialético, isto é, todas as atividades visão a integração de conteúdos e o trabalho interdisciplinar, com diálogo continuo entre os saberes cientifico e tradicional, com firme compromisso de respeitar o saber prévio do aluno preparando-o para a vida numa permanente formação integral.
A direção escolar tem como metas a promoção de cursos de capacitação para os servidores, cursos de motivação para os alunos em franco declínio escolar, maior participação dos pais na vida da escola, delegação aos órgãos colegiados e as coordenações de ensino de responsabilidades administrativas e pedagógicas do educandário. Por fim, construção de um ambiente democrático criando um clima de livre contribuição para os servidores da escola, onde todos dêem idéias, façam e recebem criticas, mas, sobretudo tenham a grandeza de aceita o consenso promovido pela maioria absoluta. A Assessoria de Gerenciamento Escolar tem como missão: gerenciamento, monitoramento e suporte das ações técnico-pedagógico-administrativas desenvolvidas na unidade escolar. Além de dar suporte administrativo-financeiro das comissões de trabalho, ou seja, comissão de evento, comissões pedagógicas e comissões dos projetos de área e tem como metas: gestão dos assuntos escolares, suporte administrativo-financeiro das atividades escolares, expedição das Portarias Internas e documentos afins e  monitoramento dos trabalhos desenvolvidos por todas as comissões.
A Secretaria Administrativa tem como missão: Suporte, manutenção e conservação da estrutura patrimonial e material da escola. E a responsabilidade de Auxiliar a direção escolar na execução dos serviços, com registro, inventario e controle do patrimônio escolar, assim como, na aquisição de bens matérias para funcionamento do estabelecimento de ensino. Além de ter como metas: Licitação e contratação dos serviços terceirizados de reprografia, lanchonete, doceria e guloseimas em geral, apoio e fomento com recursos matérias as atividades técnico-administrativas-pedagógicas dos setoriais da escola, limpeza, manutenção e conservação da estrutura física do estabelecimento de ensino e do entorno da instituição, administração e operacionalização dos serviços gerais na manutenção diária do prédio e dependências externas da escola.
A Secretaria Escolar tem como missão: Planejar, coordenar, controlar e supervisionar o arquivo escolar objetivando sua preservação, ordenação e atualização, mantendo em dia todas as pastas individuais dos alunos, cadastros de professores e funcionários, assim como, toda a escrituração da escola. Atender as solicitações da demanda, requerimento em geral, inclusive relatórios sobre as atividades da secretaria preservando a inviolabilidade dos documentos, como também, subscrever certificados, fichas escolares, quadro de notas, transferências, histórico e correspondências correlatas. E suas metas são: Coordenar e controlar as atividades de rotina da secretaria; organizar e supervisionar o arquivo escolar, manter atualizada a escrituração da escola; elaboração do calendário anual de matricula, emissão e expedição de documentação escolar do aluno e guarda e inviolabilidade dos documentos e arquivos.
O Conselho Escolar tem como missão: Acompanhar a execução de todas as ações constitutivas a serem implantadas e implementadas, atravéz do Projeto Político Pedagógico da Escola, monitorando e avaliando todo o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Alem de Apreciar e opinar sobre casos especiais de alunos, professores e pessoal técnico-administrativo que infringirem as normas expressas no Regimento Interno da Escola. Possui metas que visam: Contribuir de forma efetiva e criativa no funcionamento da escola; colaborar na implantação e implementação de políticas educacionais tornando as escola uma agência de formação e produção cientifica e recomendar a gestão escolar a implementação de ações para a melhoria da qualidade do ensino.
O Conselho de Professores tem como missão: Recomendar à gestão escolar metas objetivas e estratégicas de educação com o intuito de serem desenvolvidas com vista à melhoria na qualidade de ensino. A responsabilidade de: Propor ajustes e mudanças no planejamento pedagógico referente às áreas de conhecimento para garantir o êxito do processo ensino-aprendizagem. Alem de sugerir alterações, quando oportuno, as atividades desenvolvidas pela escola no que toca a organização técnico-pedagógica e político-administrativa, emitir parecer sobre novos projetos educacionais a serem implantados e implementados pela escola quando for o caso. Vale ressaltar que quanto às reuniões, o conselho de professores reunirem-se sempre que necessário, quando convocado pela direção escolar. São lavradas atas de todas as reuniões e publicadas, via portarias internas, as suas decisões.
 A APAMA tem como missão: integrar a família com a escola, visando proporcionar meios de participação dos pais nas atividades da escola com o intuito de influenciar positivamente o processo educacional. E a responsabilidade na: participação integrada na ação educativa desenvolvida na escola, tendo como foco principal o aluno que precisa ser educado integralmente e atendido em suas aspirações, dificuldades e necessidades. E suas metas são: Elaborar diagnóstico comunitário para efetivação de gestão participativa; identificar recursos da comunidade que poderão fazer parte das ações escolares; integrar família-comunidade-escola conscientizando e politizando seu público, participar dos projetos interdisciplinares da escola, sensibilizar a comunidade quanto as necessidades, atividades e promoções da escola, representar as famílias junto a direção, corpo docente e outros serviços da escola e sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento das atividades curriculares.
O Grêmio Estudantil tem como missão: Servir a escola e os seus pares com uma atitude coerente que qualifique o cidadão ativo e responsável, contribuindo para a transformação social na construção de personalidades fortes comprometidas com as causas do bem comum. E o dever de: Contribuir com uma formação voltada para o sujeito social, político e participativo aliado à construção do conhecimento como também de valores e atitudes, visando formar estudantes conscientes de sues direitos e deveres. Tendo como metas: Fomentar o processo de comunicação dos alunos com todos os setoriais da escola, assumindo com responsabilidade e criatividade o seu papel de co-gestor, promover a integração discente com todos os setores escolares; oportunizar formação, alternativa e continua a todos os seus dirigentes e dirigidos, fortalecer a educação dos seus participantes, orientando-os com responsabilidade sobre os bons valores educativos; valorizar os princípios éticos da boa convivência social na formação da juventude e contribuir na consolidação de uma cultura sólida e democrática que leve o jovem a se transformar a medida de seus sonhos.
 As Comissões de Trabalho são Interdisciplinares e tem como objetivo democratizar e descentralizar a gestão escolar. Estas comissões tem a missão de participar afetivamente das demandas especificas de cunho técnico-pedagógico, conforme cada incumbência delegada, coordenando e executando todas as atividades relativas ao seu objeto de trabalho, o coordenador é  preferencialmente o Técnico, no caso de ausência deste, o professor que estiver com menor carga-horária. Essas comissões tratam de eventos programados no calendário escolar como: Dia do Estudante; Dia do Professor; Festa Junina Cultural; Palestras Temáticas Educativas; Desfile Estudantil de 13 de Setembro; Mostra Pedagógica RV; Gincana Multidisciplinar RV e Formatura Anual dos Alunos, assim como, de outras atividades pedagógicas afins.
A Supervisão Pedagógica tem como missão: Acompanhar, orientar, recomendar e avaliar todas as atividades didático-pedagógicas de forma a possibilitar os ajustes e correções necessárias ao funcionamento de um exitoso processo de ensino, visando à formação integral do educando. E o dever de ofertar as famílias dos alunos, menores e aos alunos maiores, bimestralmente, fichas de acompanhamento do desenvolvimento do processo de aprendizagem discente, nos aspectos cognitivos, nas dificuldades encontradas, nas medidas tomadas bem como, das características de formação na aquisição de habilidades gerais e especificas, além de assessorar todas as atividades didático-pedagógicas de iniciativa da escola contribuindo decisivamente para o desenvolvimento e a qualidade do processo ensino aprendizagem. Participar de reuniões com direção e equipe técnica a fim de garantir uma unidade de ação pedagógica na escola,  solicitar a colaboração dos professores, diretor e demais profissionais da escola no reconhecimento e identificação dos problemas dos alunos,  fornecer à direção e professores, esclarecimentos sobre fundamentação psicológica necessários à solução de problemas escolares; discutir com os professores quais os fatores que influenciam o comportamento desviante dos alunos e os efeitos positivos ou negativos da punição; promover o entrosamento escola-família-comunidade, tendo em vista o aproveitamento mútuo de recursos; · realizar reuniões com os professores para discutir problemas comuns e específicos de cada classe. Tendo como metas: Participar na elaboração dos planos curriculares de áreas convergindo a todos os setores afins, montar o calendário escolar anual, o horário das turmas e a distribuição de carga horária por docente, dinamização do serviço técnico-pedagógico nas ações de rotina com integração permanente dos turnos de atendimento; realização de avaliações sistemáticas, contextualizando o desempenho do corpo docente, administrativo e pedagógico; participar do planejamento global da escola visando maior eficiência do processo ensino-aprendizagem e orientar e incentivar as atividades culturais e sócio-ambientais a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino.
A Orientação Educacional tem como missão: o aconselhamento ao educando e ao docente, assim como também à família, preservando o bom andamento do processo ensino-aprendizagem, em cooperação com outros setoriais afins, objetivando a promoção, o crescimento e a adaptação do aluno à vida escolar, familiar e social de tal forma que lhe propicie o seu desenvolvimento integral. E a responsabilidade de: ofertar às famílias dos alunos menores e aos alunos maiores, bimestralmente fichas de acompanhamento do desenvolvimento do processo de aprendizagem discente, nos aspectos que demandem características de formação geral como afetividade, auto-estima, atitude pessoal, organização, socialização, como também, habilidade adquirida no que se refere ao saber ser e ao saber conviver. Sendo que suas metas são: Promover a integração família-escola-comunidade, sondar aptidões e orientar a escolha vocacional dos alunos, arbitrar problemáticas decorrentes da relação professor-aluno, coordenar o processo de escolha dos professores conselheiros, monitorar as atividades desenvolvidas por estagiários e bolsistas na escola e organizar fichas de acompanhamento anual do aluno; coordenar e controlar em parceria com a supervisão pedagógica os conselhos de classe; acompanhamento sistemático das turmas quanto à evasão, retenção e abandono de aluno no decorrer do ano letivo propondo soluções técnicas para diminuição e/ou resolução dos problemas.
O Conselho de Classe é composto por todos os docentes da turma, representantes discentes, serviço técnico-pedagógico e presidido pelo diretor da escola. É órgão consultivo e deliberativo para fins didático-pedagógicos. E tem a responsabilidade de tomar decisões referentes ao acompanhamento, avaliação e orientação das atividades curriculares inerentes ao processo ensino-aprendizagem, sugerindo atitudes que visem melhorar a formação individual e coletiva dos alunos. Possui ainda, prerrogativa para avaliar questões inerentes a classe, propondo revisão de decisões indevidas de caso, visando guardar direitos adquiridos do aluno.
Quanto aos projetos promovidos pela escola temos as divisões de projetos realizados por setores como: Gestão Escolar que promove a Festa Junina Cultural, Gincana Multidisciplinar, Mostra Pedagógica, Palestras Educativas Temáticas e Prêmio Gestão Escolar. A Secretaria Escolar promovendo o Bingão Comunitário, Rede de Telefonia da Escola e Rede de Telefonia da Escola. A APAMA que promove aulas de Dança de Salão, Capoeira na Escola, Teatro e Comunidade e Artesanato Comunitário. O Grêmio Estudantil R.V. promove projetos como: Intervalo Cultural Discente, Jornal do Grêmio e Rádio Comunitário.

3-    O ESTÁGIO
O Estagio Supervisionado II iniciou-se no dia 09 de Agosto de 2010, sendo concluída uma carga de 100 horas e concluído em 11 de dezembro do mesmo ano. O estagio supervisionado foi desenvolvido em quatro etapas. A primeira foi desenvolvida pelos conhecimentos teóricos passados em sala de aula na academia. O segundo foi desenvolvido pela observação e Participação na escola estagiada, a terceira foi a Regência na classe e a quarta foi a coleta de dados escolar.

3.1 Orientações teóricas no IESAP
O inicio da disciplina Estágio Supervisionado II, foi constituído por orientações Teóricas iniciadas a partir do dia 09 de Agosto de 2010. No primeiro dia, foi apresentado orientações sobre como um professor deve agir em sala de aula, através da apostila “Repensando o objeto de ensino de uma aula de português”. Após a leitura, foi solicitado aos acadêmicos uma resenha critica e posteriormente uma socialização em sala de aula entre. No segundo dia, apresentou-se um texto sobre: “a sala de aula: espaço de conhecimento compartilhado”, que teve como objetivo dar noções ao futuro docente, apresentado informações sobre o âmbito escolar. No mês de Setembro, sendo o terceiro dia de aula, foi apresentado os PCNs da Língua Portuguesa e foi solicitado atividades que contribuíram para o enriquecimento do conhecimento teórico para a prática em sala de aula.   
No mês de outubro, foi colocado na lousa e escolhido pelos acadêmicos as escolas disponíveis para estagio, posteriormente houve orientações iniciais sobre o relatório a ser desenvolvido, depois teve a orientação sobre o plano de aula que o aluno teria que desenvolver para sua regência. No mês de novembro, foi realizado orientações sobre a intervenção escolar e acompanhamento inicial do relatório. E no mês de dezembro foi entregue os relatórios dos estágios realizados pelos acadêmicos e a elaboração e publicação deste em um blog.

3.2 Observação e Participação no Contexto Escolar.
A observação e participação, ocorreu entre os dias 01 e 10 de novembro do decorrente ano, na Escola Estadual Professora Raimunda Virgolino e realizado sob orientação da Professora Fádia Cristina M. de O. Silva e pelos acadêmicos Jackson Jonas Gualberto Ferreira e Jarlison Gualberto Ferreira. 
No dia 01 de Novembro de 2010, primeiro dia na Escola, os acadêmicos foram recebidos pela Supervisora Edilene, que agendou os dias de intervenção e regência. No dia 03 de Novembro do referido ano, segundo dia na escola campo, iniciamos as observações referentes às aulas de Língua Portuguesa, nas salas de 1º ano do Ensino Médio da referida escola, sendo ministrada pela Professora Alda Dias e foram bem recebidos pela professora e alunos.
A média é de trinta alunos por sala, neste dia a professora passou um assunto sobre colocação pronominal, conceituando-o e depois apresentou um texto literário, interpretando-o e identificando as características sobre o assunto repassado e posteriormente passou um exercício de fixação. Os alunos tiveram um bom comportamento em sala de aula, sendo algumas vezes interferida por conversas paralelas, porém não prejudicando o andamento da aula.
Observou-se que a professora tem o domínio da sala de aula e que ela dotou uma metodologia interacionista, em que o aluno pôde participar integralmente da aula, colocando seus conhecimentos prévios em questão sobre o assunto estudado. Podendo perceber que este período de observação serviu para demonstrar que o professor deve estar atento as diversidades encontradas em sala de aula e ser flexível as mudanças quase que constantes no cotidiano escolar.

3.3 Regência
O Terceiro momento do estagio foi a execução da regência, sendo preparado pelos acadêmicos Jackson Jonas Gualberto Ferreira e Jarlison Gualberto Ferreira, para que os alunos da escola estagiada pudessem compreender e desenvolver a competência dos assuntos ensinados em sala de aula.
No dia 03 de novembro de 2010, no horário das 13:30h da tarde, a aula foi iniciada pelo acadêmico Jackson Gualberto, que apresentou e conceituou sobre o assunto Orações Coordenadas Sindéticas. No primeiro momento explicou a diferença entre orações sindéticas e assindéticas. No segundo momento explicou o conteúdo de orações sindéticas usando recursos como: a lousa e pincel, além de utilizar exemplos do cotidiano do aluno para uma melhor assimilação do conteúdo. No quarto momento aplicou-se um texto literário escrito na lousa e por fim analisou com os alunos o texto trabalhado e identificou a qual sentido pertencia.  
Neste dia, com o inicio às 14:20h e termino as 15:10h a aula foi iniciada na sala do 1º ano do ensino médio  pelo acadêmico Jarlison Gualberto Ferreira, que apresentou e conceituou sobre conjunções coordenadas. No primeiro momento apresentou-se e perguntou aos alunos sobre o quê sabiam sobre conjunções coordenadas, após ter observado as respostas dos alunos que não souberam responder adequadamente, apresentou e conceituou sobre o assunto na lousa com o auxilio de um pincel atômico, sendo que logo após em outro momento através de algumas perguntas direcionadas à alguns alunos, constatou pequenas duvidas com relação ao assunto estudado, retornando assim a explicar novamente o assunto, após a compreensão dos alunos, em outro momento escreveu na lousa uma atividade de fixação de conteúdo, sendo que posteriormente fez a correção do mesmo no quadro.
Para finalizar a aula, fez-se a chamada e agradeceu aos alunos pela atenção e colaboração, distribuindo posteriormente algumas lembrancinhas entre os alunos mais participativos.   
A conclusão que se tem do período de regência é que a experiência adquirida pelos acadêmicos em sala de aula, contribuiu para o enriquecimento do conhecimento acadêmico, servindo de reflexão sobre as novas habilidades trabalhadas em classe e aumentando a experiência para esses futuros professores que já estão cientes das diversas dificuldades que enfrentaram como educadores.

3.4 Coleta dos dados escolar.
No dia 04 de Novembro de 2010, com inicio às 07:30h. até às 12:00h, fizemos a analise do PPP da escola estagiada. No dia 05 de Novembro do mesmo ano, com inicio às 11:00h até às 12:00h, entrevistamos a professora Alda Dias da disciplina de Língua Portuguesa, que nos deu algumas informações sobre as reuniões realizadas na escola, o numero de professores de Língua Portuguesa presentes na escola, além de informações quanto a sua formação, que é Pós –Graduada. No dia 06 de Novembro de 2010, de 10:00 às 12:00h realizamos uma entrevista com a supervisora Edilene, que nos informou sobre o numero de salas de aula da escola, sobre os projetos realizados pela escola, reuniões de pais e mestres, plantões pedagógicos, tempo médio de permanência dos professores na escola, a formação dos professores, além de todas as dependências da instituição,sendo que todas essas informações já foram colocadas no decorrer deste relatório. No dia 09 de Novembro de 2010, de 09:00 às 12:00h, foi realizado a análise do plano de curso da escola, que estava bem elaborado pelo corpo docente daquela instituição. E por fim, no dia 10 de Novembro do referido ano fizemos o recolhimento do histórico escolar e coletamos informações precisas para a conclusão do nosso trabalho.
4     CONSIDERAÇOES FINAIS
O Estagio Supervisionado II, contribuiu para o crescimento do conhecimento na formação enquanto futuros professores, através de experiências reais vividas em sala de aula, mostrando desta forma que o aprendizado não é apenas constituído de conteúdos ou teorias, mas sim de situações reais vivenciadas através das praticas educacionais.
Para os acadêmicos, a disciplina foi de fundamental importância para o enriquecimento do saber, uma vez que, para que se tenha o verdadeiro entendimento do que é saber ensinar é preciso primeiramente saber aprender. 

Referenciais Teóricos
De acordo com os parâmetros curriculares nacionais sobre os conhecimentos de Língua Portuguesa, o estudo da norma e gramática ensinada na escola acabam que confundindo o aluno, tornando este incapaz de perceber as particularidades do assunto exposto.
“O estudo gramatical aparece nos planos curriculares de Português, desde as séries iniciais, sem que os alunos, até as series finais do Ensino Médio, dominem a nomenclatura. Estaria a falha nos alunos? Será que a gramática que se ensina faz sentido para aqueles que sabem gramática porque são falantes nativos? A confusão entre norma e gramaticalidade é o grande problema da gramática ensinada pela escola.”

Com relação ao processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa no Ensino Médios os PCNs colocam que:
“...deve pressupor uma visão sobre o que é linguagem verbal. Ela se caracteriza como construção humana e histórica de um sistema lingüístico e comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da linguagem verbal estão presentes o homem, seus sistemas simbólicos e comunicativos, em um mundo sociocultural.”

Seguindo esta referencia, é exposto que o ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa deve orientar-se por propostas interativas, tornando o conhecimento prévio de cada aluno parte de um processo em construção.
“O processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa deve basear-se em propostas interativas língua/linguagem, consideradas em um processo discursivo de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em particular e da sociedade em geral.”  

Alguns professores trabalham de forma errada o conteúdo a ser estudado em sala de aula, achando que estão trabalhando a interdisciplinaridade entre língua portuguesa e literatura. Irandé afirma que:
“Pela observação de como atuam os professores, é possível constatar que as coisas funcionam mais ou menos assim: se o professor pretende ensinar sobre pronome, começa por selecionar as definições e classificações desta classe de palavras e, depois, escolhe um texto em que apareçam pronomes, para nele identificar suas varias ocorrências e classificá-las conforme a nomenclatura gramatical.”  

Afirma ainda que a gramática, na perspectiva da linguagem como forma de atuação social, viria incluída naturalmente, do jeito que esta incluída nas situações comuns da interação verbal.
“A gramática, como vimos, não entra em nossa atividade verbal dependendo de nosso querer: ela esta lá, em cada coisa que falamos, em qualquer língua, e é uma das condições para que uma língua seja uma língua. Não existe a possibilidade de alguém falar ou escrever sem usar as regras da gramática de sua língua.”

INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata o processo de planejamento do Estágio Supervisionado em docência I, curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Francesa, do Instituto de Ensino Superior Amapá – IESAP.
O estágio é um período onde tudo o que acontece é novidade, principalmente para os que ainda não têm ou possuem pouca experiência em sala de aula. É um momento muito enriquecedor para todas as partes envolvidas, pois, é onde professores, estagiários e alunos estarão se encontrando. Portanto é natural que haja um clima novo, de descobertas ou mesmo, de incertezas e dúvidas que ao longo do estágio vai se desembaraçando.
O relatório está dividido em etapas, os quais estão interligados. A primeira apresenta uma gama de informações teóricas, o qual proporcionou elaborar um trabalho conciso, com fundamentações, dinâmico e organizado.
Na segunda etapa, vem o planejamento de estágio, o qual constará a intenção, objetivo e metodologias a serem adotadas para o contato do acadêmico com a realidade escolar, em especial a sala de aula. E na terceira será a intervenção na escola 
O Estágio Supervisionado em docência I dos acadêmicos do 5º semestre do curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Francesa, do Instituto de Ensino Superior Amapá – IESAP, foi realizado na Escola Estadual Santa Inês, situada a rua , nº  no bairro Pedrinhas
Com uma carga Horária de 20 horas o estágio na escola campo, teve como objetivo fazer a intervenção na sala de aula e observar os demais espaços físicos. Isso vai proporcionar uma visão de como ela se organiza, assim como a postura dos integrantes que ali trabalham em benefício do ensino e aprendizagem dos alunos daquele local.
A intervenção foi realizada na Turma 221, no turno da tarde, em que proporcionou aos estagiários colocar em prática tudo o que pesquisou e aprendeu na faculdade.  .
No espaço físico foram observados a Diretoria, Coordenação, Secretaria, Sala dos Professores, Sala de informática, Sala de Vídeo, Quadra Esportiva, Refeitório e Banheiros. A observação também se deu na Sala de Aula, na qual tiveram a relação Professor-Aluno, relação Aluno-Aluno, Professor e pessoal Administrativo. Além desses fatores, foram observadas também as metodologias que os professores utilizam e as dificuldades que os alunos apresentam.
Tendo como fator principal, este estágio proporcionou ao acadêmico o contato com a realidade na sala de aula, dando a oportunidade de uma visão ampla de onde e como irá atuar, sendo este a parte integrante do processo de formação em relação a dialética entre a teoria e a prática.  Pretende-se, na medida do possível, contribuir para os conhecimentos a cerca da realidade no ambiente escolar, na qual se processa o ensino aprendizagem da Língua Portuguesa.


1- DADOS DOS ACADÊMICOS


David Clayton Pereira
Simoni Barbosa Brito

Acadêmicos do Curso de Licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa, Língua Francesa e suas respectivas literaturas, no 5º período na turma 5-LIC.F.N – ano 2010.
                    

2 - REFERENCIAL TEÓRICO


Este estágio teve como foco conhecer e atuar no ambiente escolar, em especial na sala de aula, com o objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos na faculdade em relação a Língua Portuguesa. E diante disso buscou-se embasamentos teórico na LDB, PCN”s e na autora Irandé Antunes, servindo de suporte para uma melhor compreensão e aproveitamento deste estágio.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, sendo instituída as diretrizes curriculares nacionais para a formação do professor vem apresentar, no art. 61- que “Os Estágios Supervisionados constam de atividades de prática                pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho, nos termos da legislação em vigor”.  Reforça ainda no parágrafo único do mesmo artigo que “Para cada aluno é obrigatório a integralização da carga horária total do estágio previsto no currículo pleno do curso, nela podendo ser incluídas as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades”. E vem afirmar no art. 67 que se faz necessário esse contato com prática, pois “a experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino”.
Ao buscar no Estagio Supervisionado a inovação, o qual envolve o processo de aquisição de conhecimentos, na formação de docentes e de formação de cidadãos, freire afirma que:

O saber que a prática docente espontânea ou quase, “desarmada”, indiscutivelmente, espontânea produz é um saber de experiências feito, a que falta a rigorosidade metódica que caracteriza a curiosidade epistemológica do sujeito. Este não é o saber que a rigorosidade do saber do pensar certo procura. Por isso, é fundamental que, na prática da formação docente, o aprendiz de educador assuma que o indispensável pensar certo não é presente dos deuses nem se acha nos guias dos professores que iluminados intelectuais escrevem desde o centro do poder, mas, pelo contrário, o pensar certo que supera o ingênuo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o formador.  (Freire, 1996, p. 42).  


E diante da noção da prática de ensino, considera-se uma trabalho de  reflexão crítica sobre as práticas, o qual será imprescindível na formação de docente como afirma KULCSAR (1994. p 65) que “[...] o estágio não pode ser encarado como uma tarefa burocrática a ser cumprida formalmente [...] deve sim, assumir a sua função prática, revisada, numa dimensão mais dinâmica, profissional, produtora, de troca de serviços e de possibilidades de abertura para mudança”.
Com base nisso, considera-se importante ressaltar que o formador e formando sejam colaboradores, produzindo saberes em cooperação e comprometidos com todo o processo educativo, redimensionando a formação do professor de Língua Portuguesa, formação aqui entendida como uma prática de reflexão e atualização constantes, visto que o papel do professor tende a ser mais exigente como postula WEISZ (2000, p.119). “[...] precisa se tornar capaz de criar ou adaptar boas situações de aprendizagem, adequadas a seus alunos reais, cujos percursos de aprendizagem ele precisa saber reconhecer”.
As propostas apresentadas pelo PCN”s quanto ao processo de ensino e aprendizagem de língua portuguesa, no ensino médio, deve pressupor uma visão sobre o que é linguagem verbal, pois ela se caracteriza como construção humana e histórica de um sistema lingüístico e comunicativo em determinado contexto. Diante disso ela deve basear-se em “propostas interativas língua/linguagem, considerado em um processo discursivo de construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em particular e da sociedade em geral”.  
Quanto ao ensino médio, os PCN”s vem indicar sistematizações d de um conjunto de disposições e atitudes que o professor poderá  utilizar na sala de aula, para que seu aluno possa “analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização da manifestações de acordo com as condições de produção e recepção”.
Os PCN’s teem como objetivo desenvolver as competências lingüísticas dos alunos, para que eles possam “compreender e usar a língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade” o qual vai auxiliá-los em situações subjetivas ou objetivas que exijam graus de distanciamento e reflexão, valorizando a necessidade do uso da língua no seu meio social.
Na obra de ANTUNES (2003, p. 111) “Aula de Português: encontro e interação” vem abordar métodos diferenciados para trabalhar a oralidade, a leitura, a escrita e a gramática nas aulas de língua portuguesa, e que o objeto de ensino está na reorientação ou na mudança de foco do núcleo do estudo da língua, e que a escola deve trabalhar os usos sociais da língua, no qual consiste o dia a dia da vida das pessoas, afastando assim da perspectiva ”nomeadora e “classificatória”.
ANTUNES (2003, p. 20) afirma que no processo de ensino e aprendizagem “o que passa a ter prioridade é criar oportunidades (oportunidades diárias) para o aluno construir, analisar, discutir, levantar hipóteses, a partir das leituras de diferentes gêneros de textos – única instância em que o aluno pode chegar a compreender como, de fato, a língua que ele fala funciona”.  Diante do princípio de que toda atividade lingüística é textual, ela também postula que:
                                 

A fala, a escuta, a escrita e a leitura de que falo aqui são necessariamente de textos; se não, não  é linguagem. Assim é nas questões de produção e compreensão de textos, e de suas funções sociais, que deve centrar o estudo relevante e produtivo da língua. Ou melhor, é o uso da língua- que apenas se dá em textos- que deve ser o objeto – digo bem, o objeto – de estudo da língua.( Antunes, 2003. p 111).


E em relação ao professor a ANTUNES (2003) sustenta que “compete à ele ajudar o aluno a identificar os elementos típicos de cada gênero, desde suas diferenças de organização, de sequenciação até suas particularidade propriamente lingüísticas (lexicais e gramaticais)”  alargando assim o uso da língua.
No que diz respeito aos conteúdos programáticos ANTUNES (2003) explica que “deve estar inserido com base na nova concepção de língua, revendo assim os conteúdos, os objetivos e os procedimentos do ensino da língua” em todas as fases da escolaridade, no qual prioriza “ampliar as habilidades do aluno como sujeito interlocutor, que fala, ouve, escreve e lê texto”.
Esses resultados revelam a necessidade de revisão de formas de ensino da língua e a criação de novas exigências pedagógicas. Como sugere BAGNO (2002), o professor de língua portuguesa “precisa ter recebido e continue a receber uma formação científica consistente, que se apodere dos resultados da pesquisa lingüística, que tome consciência das etapas de evolução e progresso do campo científico ao qual pertence”.
Assim, o estágio supervisionado II com docência em Língua Portuguesa, é importante, pois sua realização e desenvolvimento dará oportunidades ao estagiário de vivenciar as diversas situações do contexto escolar, pois vai proporcionar o contato com a realidade na qual o mesmo atuará, tendo como dimensões a interação professor aluno, os métodos e recursos que serão utilizados.


3 - DADOS DA ESCOLA CAMPO


3.1 - Histórico
             A Escola Estadual Profª. Raimunda Virgolino foi criada através do decreto nº. 1013 em 17 de março de 2000, no governo de João Alberto Capiberibe, o nome da escola é em homenagem a professora Raimunda Virgolino, profissional que dedicou sua vida em prol da educação do Amapá. Foi inaugurada em maio do mesmo ano, visando absorver a alta quantidade de alunos da Escola Estadual  Profª. Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, bem como proporcionar as comunidade dos bairros: Jardim Marco Zero, Araxá, Beirol, Jardim Equatorial e Pedrinhas um estabelecimento mais próximo, onde foram ofertadas as primeiras séries do Ensino Médio e Fundamental, sendo posteriormente em 2001 oferecidas também a modalidade da educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio_ EJA. Iniciou-se com um total de 897 alunos distribuídos nos três turnos, sendo 5ª série (Ensino Fundamental) e 1ª série (Ensino Médio). Com o reordena mento estabelecida pela SEED após 2003 extinguiu-se o Ensino Fundamental, ficando sob a responsabilidade da Escola Maria de Nazaré Pereira Vasconcelos, que por sua vez não mais ofertaria a Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio passando a assumir esta modalidade de ensino a Escola Raimunda Virgolino.


3.2 - Estrutura Física


A escola campo é construída em alvenaria e funciona no primeiro e segundo turno atendendo o Ensino Médio e no 3º turno a EJA Médio 1ª e 2ª etapa. A escola possui 15 salas de aula, uma sala dos professores, direção, coordenação, Supervisão, secretaria, biblioteca, tele sala, refeitório, um auditório, uma quadra esportiva e uma ampla área de circulação toda arborizada.

3.2.1 - Projeto Político da Escola e outros Projetos escolares

A escola Professora Raimunda Virgolino no Ano 2006, através do decreto de criação nº.1013/2006 – SEED teve uma equipe de elaboração P.P. P/RV16 que se deu entre professores, coordenadores e especialistas em educação, este projeto serve de proposta de diretriz educacional. Com a justificativa de consolidar a formação integral e cidadã de sua clientela, para melhorar a qualidade de vida de ensinar a nortear permanentemente as ações educacionais e planejar todas as atividades.
Tendo como missão assegurar em sua pratica educativa o pleno desenvolvimento da educação básica no que se refere, às ações técnicas pedagógicas administrativas adequando-as à realidade dos alunos nos níveis e modalidade de ensino. O objetivo era disponibilizar ao educando a orientação necessária ao seu desenvolvimento integral e condições de adaptação e avanço à aprendizagem; oportunizar a vinculação da educação escolar ao mundo do trabalho e as praticas sociais vigentes; contribuir para o pleno desenvolvimento do educando no seu preparo para o exercício da cidadania e progresso da vida; promover cientifica extra - escolares; estimular a formação integral do educando capacitando-o para uma convivência intra e intersocial.
As metas são adequar a realidade dos alunos aos níveis e modalidades de ensino; ofertar o ensino médio e a educação de jovens e adultos, de nível médio em período integral nos turnos matutina, vespertina e noturna; ministrar a educação básica de aulas de 50 minutos para o turno diurno e 45 minutos para a noturna; cumprir carga horária de 800/h, distribuídas no mínimo de 200 dias letivos; organizar a educação básica em series anuais e etapas de estudos com base na idade e critérios escolares do aluno; integrar a comunidade escolar e toda a população do em torno da escola, disponibilizando seu espaço físico para associações e entidades legalmente constituídas com a realização eventos e programações esportivas; construir um ambiente democrático criando um clima de livre contribuição para servidores da escola no qual todos dêem ideias, faça e receba críticas e, sobretudo tenham a grandeza de aceitarem a consenso promovido pela maioria absoluta.
A Gestão Democrática é a atividade pela qual são mobilizados meios para atingir os objetivos de organização, que envolve os aspectos gerenciais e técnicas-administrativas, tendo como estratégia na gestão escolar a flexibilidade nas tomadas de decisão e na participação dos interessados nos serviços para promover a qualidade na educação, numa visão global do ensino como social.
A Organização se deu pela direção escolar; secretaria administrativa; secretaria escolar; serviços técnicos pedagógicos; órgãos colegiados (conselho escolar, conselho de professores, APMA e grêmio estudantil); coordenação de áreas (letras e arte, ciências exatas, e ciências humanas, ciências Biológicas e fundamentais); comissão de trabalho.
A Proposta Curricular é fazer a medição entre as ações do ordenamento do sistema de ensino, de sua relação com a comunidade escolar com a sociedade para que a população reconheça a educação escolar, como um serviço publico de qualidade com capacidade de interferir em seus projetos individuais e coletivos, estabelecendo assim as relações humanas, aferir poderes, consolidar a cultura na pratica educativa.
Há também os Projetos Escolares que tem como eventos educacionais: 1º dia do estudante (agosto) 2º dia do professor (outubro); 3º desfile estudantil (setembro); 4º festa junina cultural (junho), 5º mostra pedagógica (outubro), 6º formatura anual (dezembro); 7º gincana interdisciplinar (maio), 8º páscoa R.V (abril), 9º plantão pedagógico (maio, agosto, outubro, dezembro). Inclui também os Recursos Estruturais, os quais englobam Físico (24), direção (Sala Mobiliada), secretária escolar (S.M), secretária administrativa (S.M), orientação educacional (S.M), sala dos professores (S.M), sala de grêmio (S.M), sala da APAMA, (em estruturação), deposito (em estruturação), sala de coordenaria (em estruturação); Salas de aulas (15 unidades mobiliadas), biblioteca (unidade mobiliada), auditório (unidade mobiliada), TV escola (em estruturação), sala multiuso (em estruturação), laboratórios de física e matemática (projeto), laboratório de química e biologia (em estruturação) cantina (terceirizada), quadra poli esportiva. (em estruturação), laboratório de fundição (projeto).


3.2.2 - Análise do Livro de Língua Portuguesa

O professor assim como os alunos são os autores principais no processo de ensino e aprendizagem. Sendo assim, o professor deve escolher com cautela os livros didáticos a serem utilizados para a construção do conhecimento do aluno. Diante disso é importante que se tenham bons livros que irão auxiliar no processo de ensino e aprendizagem. Tendo como base os Parâmetros Curriculares Nacionais e a LDB, o livro a ser analisado foi do ensino médio, 2ª série da disciplina Língua Portuguesa.
Ao analisarmos o livro de língua portuguesa pode-se verificar que este não tem como apresentação objetivos que visam o ensino e aprendizagem dos alunos de forma inovadora, pois não vem abordando, diversidade cultural da língua, origens, influências e transformações da língua e outros. Percebe-se o descuido das autoras em não mostrar a história da língua e sua evolução, deixando os alunos sem esse contato mais familiar com a sua língua materna, dificultando o uso da mesma.
Dentre esses pontos importantíssimos no ensino e aprendizado da língua portuguesa pode-se observar um ponto positivo que este livro tem que são os conteúdos apresentados, pois estão bem focados na construção de textos diversos como: charges, reportagens, poemas, propagandas, anúncios, contos, romances, crônicas, epopéia, textos publicados, textos argumentativos, notícias, fatos e outros. Todos direcionados para a exigência dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN´S, que são na aplicação de  conteúdos que motivem os alunos para que possam  ler, escrever e produzir textos coerentes. E dentro desses inúmeros textos é citado a classe morfológica, a sintaxe e outros, ou seja, este livro apresenta características excelentes, e boa qualidade.
Outro ponto positivo são os conteúdos apresentados no livro, pois são de fácil acesso e compreensão, dando aos alunos oportunidades de estudar sem depender totalmente do professor para explicar, dando assim liberdade de aprendizado na ausência do professor, como por exemplo, facilitando ao aluno a fazer uma leitura autônoma.
Assim sendo, este livro tem como pontos negativos a falta de interação da língua como os falantes e suas evoluções. E como ponto positivo o incentivo a escrita, a leitura e produção de diferentes tipos de textos, além de conceituar cada assunto, permitido que o aluno seja um leitor autônomo. 

3.3 - Corpo Docente        

Ao fazermos uma entrevista com a coordenação e com a secretaria, constatamos que escola Professora Raimunda Virgolino tem hoje no seu quadro de funcionário 79 professores, todos pós-graduados. A maioria dos professores são efetivos, e alguns são do contrato administrativo, ou seja, a escola não tem problema de mudança ou falta de pessoal. A coordenação também afirmou que os docentes estão sempre fazendo curso de aperfeiçoamento para um melhor ensino.

3.4 – Corpo Discente

           A secretaria da escola nos informou que a escola recebeu neste ano letivo 1.763 alunos, divididos em: primeira, segunda e terceira série do ensino médio, e primeira e segunda etapa do EJA. No turno da manhã são 620 alunos, no turno da tarde são 530 e turno da noite são 179, no total de 1.329 alunos no ensino médio. A educação de jovens e adultos acontece no período da noite e tem 258 alunos na primeira etapa e 176 na segunda etapa, com um total de 434 discentes. Podemos observar que a maioria dos alunos trabalham, os que estudam pela manhã ou tarde, trabalham apenas um turno, mas o que estudam no turno da noite, principalmente os alunos do EJA, trabalham os dois turnos. Devido os alunos trabalharem um ou dois turnos, eles apresentam exaustão ou desinteresse nas aulas, mas dificilmente desistem, mas há casos de evasão só que em menor quantidade. Como foi relatado a maioria trabalha para sustenta sua família, logo se observa que suas condições sociais são menos favorecidas.


4 – DETALHAMENTO DO ESTÁGIO

O ambiente escolar é muito importante para o aprendizado do aluno, pois é ali que ele passa um terço do seu dia, e é na qual recebe orientação desde a hora de entrada até o da saída. Portanto a escola faz parte da vida do aluno, principalmente porque é através dos estudos que ele recebe ali é contribuirá para o seu crescimento intelectual.  Na escola todos estão envolvidos para o processo de ensino e aprendizagem na qual inclui o auxílio do porteiro, direção, coordenação e secretaria e outros. O mesmo se dar na sala de aula em que o professor interage com o aluno para que ele construa se conhecimento.  

4.1 – Coordenação

O primeiro contato foi junto a coordenação da escola campo, no dia 25 de outubro de 2010, para que pudéssemos realizar o estágio. Fomos muito bem recebidos pelas coordenadoras Edilene Rodrigues Rocha e Raylanne de Azevedo dos Santos, responsáveis por àquele setor no período da tarde. Neste mesmo dia elas verificaram as turmas e horários que iríamos fazer a intervenção e observação.  Ela nos explicou como trabalham, informando que a escola tem Projeto Político Pedagógico e Projetos Escolares para uma melhor aprendizagem, os quais se apresentam propostas para as melhorias e adequações dos espaços físicos da escola, proporcionando um melhor ensino para os educandos, além de fazerem também atendimento aos alunos e professores que as procuram.
As coordenadoras afirmaram que a escola trabalha também de acordo com a necessidade da comunidade e datas comemorativas. Elas fazem também exposições de trabalhos pedagógicos na tentativa de aproximar a família da escola. E os alunos que ali freqüentam no período da noite são do EJA (Educação de Jovens e Adultos), no período da manhã e tarde o ensino médio. Há também plantões pedagógicos anuais, sempre ao final de cada bimestre para que os pais dos alunos fiquem sabendo do desenvolvimento escolar do filho. Eles recebem alunos de outros bairros, como: Jardim Marco Zero, Araxá, Beirol, Jardim Equatorial e Pedrinhas.
Após a marcação das datas de intervenção fomos visitar os demais espaços físicos da escola, que foram nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2010 como:

4.2 – Sala dos Professores

A sala dos professores é climatizada, tem uma televisão, tem um mesa grande e cadeiras e armários, em que cada professor possui uma espaço para guardar seus materiais. Ali os professores se reúnem antes do horário de aula ou no intervalo para fazerem seus planejamentos escolares, corrigir provas e atividades dos alunos. Além de discutirem sobre novas metodologias que serão utilizadas na sala de aula.

4.3 – Direção

A escola tem como diretora a Sra. Maria Fátima de Oliveira, mas para a nossa surpresa ela esteve ausente, durante todo o período de estágio. Fizemos perguntas para a coordenadora e ela não soube explicar a ausência da diretora. Fizemos a mesma pergunta para alguns professores e eles disseram que ela quase não vai à escola e quando vai não tem data nem hora certa, deixando toda a responsabilidade para as coordenadoras.


4.4 – Secretária

Ao visitar a secretaria encontramos a senhora Maria de oliveira e o Alan Natividadee que são responsáveis por este setor, e que nos falou como aquela secretária trabalha. Lá eles fazem, matrícula e rematrícula escolar, históricos escolar, ressalva, declaração, ofícios, convites para reuniões de pais e mestres junto com a coordenação. E junto aos professores eles fazem pontos, freqüência, documentos de professores e alunos.

4.5 – Biblioteca
O bibliotecário controla a entrada e saída de livros daquele local, as pessoas que mais freqüentam são os professores e alunos. Ele informou que além dos livros que os alunos recebem no início do ano letivo, eles devido esquecerem o livro em casa, acabam por utilizar o da biblioteca, mas com a autorização da professora. De vez em quando os professores levam os alunos até a biblioteca para eles façam leitura em silêncio ou em conjunto. A maior procura é para fazer alguma pesquisa que o professor solicita na sala de aula. O espaço é amplo contendo várias mesas e cadeiras. Os livros da biblioteca são organizados por disciplinas.  

4.6 – Tele Sala

          Neste ambiente tem apenas dois televisores, e cadeira como numa sala de aula comum, mas ao investigarmos ficamos sabendo que a escola possui, que a escola possui em outros ambientes, aparelhos de DVD e data show. A tele sala é freqüentado por alunos e professores, os quais os utilizam para trabalhar com: filmes, reportagens, depoimentos entre outros.

4.7 – Refeitório

            O Refeitório é agrupado a cozinha, ali há duas mesas grandes e quatro bancos grandes, este ambiente é amplo e limpo. Na cozinha há merenda todos os dias. Quando não tem os alunos são liberados mais cedo. Observa-se que os alunos utilizam esse espaço não somente para as refeições, mas também para aguardar o início ou términos das aulas, ou seja, há um encontro de alunos independente do intervalo da merenda escolar.
                   

4.8 – Quadra Esportiva

                        A Quadra Poliesportiva é coberta e ampla. Nela não há arquibancadas, mas sim dois bancos grande para os alunos não ficarem em pé. Neste ambiente não há uma sala onde pode ser guardados os materiais pedagógicos dos professores de educação física e também não há banheiro. Ali são realizados educação física e eventos como: festa junina, comemorações e algumas reuniões de pais e mestres.

4.9 – Salas de Aula

            A escola possui 15 salas de aula amplas, sendo todas com o mesmo tamanho e bem conservadas as quais são mobiliadas com mesas e cadeiras, quadro magnético e mesa do professor, alem de ventiladores de teto. E são utilizadas pela parte manhã e da tarde, distribuídos em primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio, e no turno da noite a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

4.9.1 - Observação na sala de aula

A observação da aula de Língua Portuguesa com a professora Margareth, na escola Profª Raimunda Virgolino, na turma 222, foi no dia 28 de outubro de 2010, no horário das 16:00 às 17:30.
Neste dia assistimos às aulas de Língua Portuguesa, a professora fez uma breve explicação de preposição para os alunos, e pediu para que eles fossem buscar junto a biblioteca os livros de Língua Portuguesa para trabalhar uma atividade que estava naquele livro. Os alunos ouviam a explicação da professora com muita atenção, e quando tinham alguma dúvida perguntavam para ela. A postura da professora na sala de aula é firme, ou seja, consegue com que todos estejam atentos ao que ela explica, isso se deve a sua vasta experiência.  Ela também interage com os alunos de forma harmoniosa, ela dava oportunidade aos alunos de darem a sua opinião durante as aulas.  A educadora é bem organizada, nos mostrou seu planejamento para àquela data e o colocou no quadro, destacando seu objetivo e tema para aquela aula.
A Margareth nos informou que a turma está boa em relação aos conhecimentos dos conteúdos de língua portuguesa, mas mesmo assim ela procura ministrar suas aulas de forma mais simples para que eles tenham uma melhor compreensão. Depois da aula, a professora veio falar conosco e respondeu a nossa curiosidade a respeito de suas metodologias.



4.9.2 - Observação na sala de aula

A observação da aula de Língua Portuguesa com a professora Margareth, na escola Profª Raimunda Virgolino, na turma 222, foi no dia 29 de outubro de 2010, no horário das 16:00 às 17:30.
Neste dia a aula de Língua Portuguesa, foi sobre conjunção, a professora fez uma breve explicação para os alunos, e pediu novamente para que eles fossem buscar junto a biblioteca os livros de Língua Portuguesa para trabalhar uma atividade que estava naquele livro. Os alunos ouviram a explicação da professora com muita atenção, e quando tinham alguma dúvida perguntavam para ela. A professora manteve a mesma postura da aula anterior, ou seja, conseguiu com que todos estivessem atentos ao que ela explica.  Ela também interagiu com os alunos de forma harmoniosa, e dava oportunidade aos alunos de darem a sua opinião durante as aulas, ou seja, pedia para os alunos dessem exemplos de frases do seu cotidiano que tivessem conjunção.  Como observamos a mesma, postura e o mesmo material didáticos, perguntamos a ela o motivo, pela tal atitude, ela nos disse que o material que a escola oferece é de ótima qualidade, e tinha todos os recursos que ela precisava.  E então fomos analisar este livro e constamos que realmente tem vários exercícios que podem ser trabalhados na sala de aula, mas que estava muito restrito, ou seja, não dava oportunidade aos alunos de trabalhar outros textos fora do livro.

4.9.3 - Intervenção na turma 221               

No dia 03 de novembro de 2010 das 16:00 as 16:45, o acadêmico do curso de letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Francesa, David, fez sua intervenção na turma 221 da escola Professora Raimunda Virgolino, com o assunto conjunção,  devido ter sido  orientado a trabalhar com o conteúdo que a professora da escola campo estivesse ministrando em sala de aula. A professora Margareth pediu para que ele utilizasse o livro didático da escola como recurso, mas ele preferiu utilizar outros recursos e entregou para os alunos apostilas que mostrava todos os tipos de conjunção. Logo em seguida fez uma breve explicação sobre o conteúdo e após todos terem entendido o assunto, ele distribuiu folhas em branco para que fizessem um texto contando o que queriam ganhar no fim do ano vigente. Observou-se que os alunos estavam um pouco agitados, mas mesmo assim fizeram o exercício e prestaram atenção no conteúdo.


4.9.4 - Intervenção na turma 221

No dia 03 de novembro de 2010 das 16:45 as 17:30, a acadêmica do curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Língua Francesa, Simoni Barbosa Brito, fez sua intervenção na turma 221 da escola professora Raimunda Virgolino, com o assunto Preposição, devido ter sido orientada a trabalhar com o conteúdo que a professora da escola campo estivesse administrando em sala de aula. A acadêmica começou sua aula distribuindo para os alunos apostilas com exemplos de tipos de preposições, logo em seguida ela fez uma breve explicação do assunto e entregou uma atividade para identificar as preposições e dizer quais as relações de sentido que estabeleciam. Na mesma atividade tinha o texto “O inspetor Severino continua o depoimento da testemunha”, para que eles acrescentassem as preposições que estavam faltando. Observou-se que os alunos estavam um pouco agitados, mas mesmo assim fizeram os exercícios e prestaram atenção no conteúdo. 



5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio Supervisionado II: docência em Língua Portuguesa foi um momento de realização e diagnóstico, verificando assim como ocorre à prática e a rotina escolar. Nesse momento, tivemos a chance de verificar como se constrói um espaço de produção de conhecimento sobre a prática pedagógica desenvolvida no cotidiano de uma escola pública em Macapá. Foi através do estágio num processo criador e inovador, de análise e de reflexão, que nos aproximou da realidade da escola, a fim de que pudéssemos compreender melhor os desafios que enfrentaremos no momento em formos trabalhar nesta área, de forma crítica e consciente.
É também o momento de conhecermos os alunos, suas dificuldades, peculiaridades e anseios. Conhecer também como a escola se organiza e quais são seus projetos para receber estes alunos e professores. Verificar qual postura que deveremos ter não somente no estágio, mas também quando estivermos atuando como professores de Língua portuguesa. Sabemos também que o estágio, foi um momento único e real, do qual temos certeza que irá fazer parte da nossa vida acadêmica e futuramente profissional, no qual teremos a lembrança de como foi uma experiência boa e agradável.            

6 - REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.


BAGNO, Marcos. Língua Materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola, 2002.


CEREJA, William; MAGALHÃES, Thereza. PORTUGUÊS Linguagens: Literatura – Produção de Texto - Gramática”. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005.


FREIRE, Paulo. Conscientização: Pda Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra. 1996.   


KULCSAR, Rosa. O Estágio Supervisionado como Atividade Integradora. In PICONEZ, Stela C. B. (org). A Prática de  Ensino e o Estágio Supervisionado 2ª edição. São Paulo, Ed. Papirus. 1994.  


PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: ensino médio. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Brasília: Ministério da Educação, 1999.


WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.




Quadra esportiva

















estacionamento